Alguns dos livros mais bonitos da Bíblia são jó, salmos, provérbios e eclesiastes, os livros de sabedoria e poesia.

outros muito agradáveis são as epistolas do novo testamento, e os ensinamentos de Jesus, alguns textos Bíblicos resumem a Bíblia toda!

Tem tanta coisa boa na Bíblia que eu resolvi fazer esse novo blog, com salmos, provérbios e outros textos bíblicos que eu simplesmente amo!

Espero poder te edificar com o conteúdo do blog, se não posso, quero pelo menos te agradar com esses textos maravilhosos.

proverbios 10

1  PROVÉRBIOS de Salomão: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
2  Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3  O SENHOR não deixa o justo passar fome, mas rechaça a aspiração dos perversos.
4  O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5  O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
6  Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos.
7  A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos apodrecerá.
8  O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios ficará transtornado.
9  Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.
10  O que acena com os olhos causa dores, e o tolo de lábios ficará transtornado.
11  A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.
12  O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.
13  Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14  Os sábios entesouram a sabedoria; mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
15  Os bens do rico são a sua cidade forte, a pobreza dos pobres a sua ruína.
16  A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado.
17  O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro.
18  O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que divulga má fama é um insensato.
19  Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio.
20  Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos perversos é de nenhum valor.
21  Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento.
22  A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
23  Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria.
24  Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido.
25  Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.
26  Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27  O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.
28  A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá.
29  O caminho do SENHOR é fortaleza para os retos, mas ruína para os que praticam a iniqüidade.
30  O justo nunca jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a terra.
31  A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada.
32  Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.


composto por Salomão

proverbios 9

1  A SABEDORIA já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas.
2  Já abateu os seus animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa.
3  Já ordenou às suas criadas, e está convidando desde as alturas da cidade, dizendo:
4  Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de senso diz:
5  Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado.
6  Deixai os insensatos e vivei; e andai pelo caminho do entendimento.
7  O que repreende o escarnecedor, toma afronta para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.
8  Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará.
9  Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em doutrina.
10  O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência.
11  Porque por meu intermédio se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te aumentarão.
12  Se fores sábio, para ti serás sábio; e, se fores escarnecedor, só tu o suportarás.
13  A mulher louca é alvoroçadora; é simples e nada sabe.
14  Assenta-se à porta da sua casa numa cadeira, nas alturas da cidade,
15  E põe-se a chamar aos que vão pelo caminho, e que passam reto pelas veredas, dizendo:
16  Quem é simples, volte-se para cá. E aos faltos de entendimento ela diz:
17  As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável.
18  Mas não sabem que ali estão os mortos; os seus convidados estão nas profundezas do inferno.


de Salomão

proverbios 8

1  NÃO clama porventura a sabedoria, e a inteligência não faz ouvir a sua voz?
2  No cume das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas das veredas se posta.
3  Do lado das portas da cidade, à entrada da cidade, e à entrada das portas está gritando:
4  A vós, ó homens, clamo; e a minha voz se dirige aos filhos dos homens.
5  Entendei, ó simples, a prudência; e vós, insensatos, entendei de coração.
6  Ouvi, porque falarei coisas excelentes; os meus lábios se abrirão para a eqüidade.
7  Porque a minha boca proferirá a verdade, e os meus lábios abominam a impiedade.
8  São justas todas as palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem pervertida.
9  Todas elas são retas para aquele que as entende bem, e justas para os que acham o conhecimento.
10  Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido.
11  Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.
12  Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos.
13  O temor do SENHOR é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.
14  Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza.
15  Por mim reinam os reis e os príncipes decretam justiça.
16  Por mim governam príncipes e nobres; sim, todos os juízes da terra.
17  Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão.
18  Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e a justiça.
19  Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado, e os meus ganhos mais do que a prata escolhida.
20  Faço andar pelo caminho da justiça, no meio das veredas do juízo.
21  Para que faça herdar bens permanentes aos que me amam, e eu encha os seus tesouros.
22  O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras.
23  Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra.
24  Quando ainda não havia abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas.
25  Antes que os montes se houvessem assentado, antes dos outeiros, eu fui gerada.
26  Ainda ele não tinha feito a terra, nem os campos, nem o princípio do pó do mundo.
27  Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando traçava o horizonte sobre a face do abismo;
28  Quando firmava as nuvens acima, quando fortificava as fontes do abismo,
29  Quando fixava ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra.
30  Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;
31  Regozijando-me no seu mundo habitável e enchendo-me de prazer com os filhos dos homens.
32  Agora, pois, filhos, ouvi-me, porque bem-aventurados serão os que guardarem os meus caminhos.
33  Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis.
34  Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos, velando às minhas portas cada dia, esperando às ombreiras da minha entrada.
35  Porque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do SENHOR.
36  Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte.


autor: Salomão

proverbios 7

1  FILHO meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos.
2  Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos.
3  Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
4  Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta,
5  Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
6  Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas,
7  Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo,
8  Que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa;
9  No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.
10  E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.
11  Estava alvoroçada e irriquieta; não paravam em sua casa os seus pés.
12  Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos;
13  E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse:
14  Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.
15  Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei.
16  Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.
17  Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.
18  Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores.
19  Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem;
20  Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado.
21  Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.
22  E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;
23  Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida.
24  Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca.
25  Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas.
26  Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos.
27  A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte.

composto por salomão

proverbios 6

1  FILHO meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho,
2  E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca;
3  Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, já que caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te, e importuna o teu companheiro.
4  Não dês sono aos teus olhos, nem deixes adormecer as tuas pálpebras.
5  Livra-te, como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro.
6  Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.
7  Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador,
8  Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.
9  Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?
10  Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados;
11  Assim sobrevirá a tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado.
12  O homem mau, o homem iníquo tem a boca pervertida.
13  Acena com os olhos, fala com os pés e faz sinais com os dedos.
14  Há no seu coração perversidade, todo o tempo maquina mal; anda semeando contendas.
15  Por isso a sua destruição virá repentinamente; subitamente será quebrantado, sem que haja cura.
16  Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina:
17  Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
18  O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal,
19  A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.
20  Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe;
21  Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço.
22  Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo.
23  Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida,
24  Para te guardarem da mulher vil, e das lisonjas da estranha.
25  Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas aos seus olhos.
26  Porque por causa duma prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça da alma preciosa.
27  Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem?
28  Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?
29  Assim ficará o que entrar à mulher do seu próximo; não será inocente todo aquele que a tocar.
30  Não se injuria o ladrão, quando furta para saciar-se, tendo fome;
31  E se for achado pagará o tanto sete vezes; terá de dar todos os bens da sua casa.
32  Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma.
33  Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará.
34  Porque os ciúmes enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança.
35  Não aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes.


de Salomão

proverbios 5

1  FILHO meu, atende à minha sabedoria; à minha inteligência inclina o teu ouvido;
2  Para que guardes os meus conselhos e os teus lábios observem o conhecimento.
3  Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite.
4  Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes.
5  Os seus pés descem para a morte; os seus passos estão impregnados do inferno.
6  Para que não ponderes os caminhos da vida, as suas andanças são errantes: jamais os conhecerás.
7  Agora, pois, filhos, dai-me ouvidos, e não vos desvieis das palavras da minha boca.
8  Longe dela seja o teu caminho, e não te chegues à porta da sua casa;
9  Para que não dês a outrem a tua honra, e não entregues a cruéis os teus anos de vida;
10  Para que não farte a estranhos o teu esforço, e todo o fruto do teu trabalho vá parar em casa alheia;
11  E no fim venhas a gemer, no consumir-se da tua carne e do teu corpo.
12  E então digas: Como odiei a correção! e o meu coração desprezou a repreensão!
13  E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem aos meus mestres inclinei o meu ouvido!
14  No meio da congregação e da assembléia foi que eu me achei em quase todo o mal.
15  Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço.
16  Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas?
17  Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo.
18  Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade.
19  Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente.
20  E porque, filho meu, te deixarias atrair por outra mulher, e te abraçarias ao peito de uma estranha?
21  Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e ele pesa todas as suas veredas.
22  Quanto ao ímpio, as suas iniqüidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido.
23  Ele morrerá, porque desavisadamente andou, e pelo excesso da sua loucura se perderá.

autor: Salomão, o rei

proverbios 4

1  OUVI, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência.
2  Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei.
3  Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe.
4  E ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive.
5  Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca.
6  Não a abandones e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.
7  A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.
8  Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará.
9  Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.
10  Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se multiplicarão os anos da tua vida.
11  No caminho da sabedoria te ensinei, e por veredas de retidão te fiz andar.
12  Por elas andando, não se embaraçarão os teus passos; e se correres não tropeçarás.
13  Apega-te à instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.
14  Não entres pela vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos maus.
15  Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo.
16  Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono se não fizerem alguém tropeçar.
17  Porque comem o pão da impiedade, e bebem o vinho da violência.
18  Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
19  O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.
20  Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido.
21  Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração.
22  Porque são vida para os que as acham, e saúde para todo o seu corpo.
23  Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
24  Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios.
25  Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti.
26  Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados!
27  Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.


de Salomão, o sábio

papel de parede redemuinho


Como terminei de colocar todas as partes poéticas do livro de Jó no blog resolvi fazer algo especial, aqui esta um papel de parede simples, é a passagem em que Deus se revela a Jó de dentro de um redemoinho, não sei se em visão ou em sonho ou na vida real, mais ai está, espero que gostem.

Jó 42

1  ENTÃO respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:
2  Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
3  Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia.
4  Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
5  Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
6  Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.

de Jó

Jó 41

1  PODERÁS tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda?
2  Podes pôr um anzol no seu nariz, ou com um gancho furar a sua queixada?
3  Porventura multiplicará as súplicas para contigo, ou brandamente falará?
4  Fará ele aliança contigo, ou o tomarás tu por servo para sempre?
5  Brincarás com ele, como se fora um passarinho, ou o prenderás para tuas meninas?
6  Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes?
7  Encherás a sua pele de ganchos, ou a sua cabeça com arpões de pescadores?
8  Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja, e nunca mais tal intentarás.
9  Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será o homem derrubado só ao vê-lo?
10  Ninguém há tão atrevido, que a despertá-lo se atreva; quem, pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim?
11  Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
12  Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem a graça da sua compostura.
13  Quem descobrirá a face da sua roupa? Quem entrará na sua couraça dobrada?
14  Quem abrirá as portas do seu rosto? Pois ao redor dos seus dentes está o terror.
15  As suas fortes escamas são o seu orgulho, cada uma fechada como com selo apertado.
16  Uma à outra se chega tão perto, que nem o ar passa por entre elas.
17  Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.
18  Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva.
19  Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20  Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
21  O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai chama.
22  No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de prazer.
23  Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
24  O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
25  Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam.
26  Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha.
27  Ele considera o ferro como palha, e o cobre como pau podre.
28  A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
29  As pedras atiradas são para ele como arestas, e ri-se do brandir da lança;
30  Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre coisas pontiagudas como na lama.
31  As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungüento.
32  Após si deixa uma vereda luminosa; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
33  Na terra não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
34  Ele vê tudo que é alto; é rei sobre todos os filhos da soberba.


Autor: nosso Deus

Jó 40

1  RESPONDEU mais o SENHOR a Jó, dizendo:
2  Porventura o contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda por isso.
3  Então Jó respondeu ao SENHOR, dizendo:
4  Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho à boca.
5  Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
6  Então o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
7  Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me explicarás.
8  Porventura também tornarás tu vão o meu juízo, ou tu me condenarás, para te justificares?
9  Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como ele o faz?
10  Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.
11  Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo o soberbo, e abate-o.
12  Olha para todo o soberbo, e humilha-o, e atropela os ímpios no seu lugar.
13  Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos em oculto.
14  Então também eu a ti confessarei que a tua mão direita te poderá salvar.
15  Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.
16  Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.
17  Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.
18  Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
19  Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
20  Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.
21  Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama.
22  As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
23  Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.
24  Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?

autor: o SENHOR (e Jó em algum trecho)

Jó 39

1  SABES tu o tempo em que as cabras montesas têm filhos, ou observastes as cervas quando dão suas crias?
2  Contarás os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto?
3  Quando se encurvam, produzem seus filhos, e lançam de si as suas dores.
4  Seus filhos enrijam, crescem com o trigo; saem, e nunca mais tornam para elas.
5  Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,
6  Ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?
7  Ri-se do ruído da cidade; não ouve os muitos gritos do condutor.
8  A região montanhosa é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.
9  Ou, querer-te-á servir o boi selvagem? Ou ficará no teu curral?
10  Ou com corda amarrarás, no arado, ao boi selvagem? Ou escavará ele os vales após ti?
11  Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
12  Ou fiarás dele que te torne o que semeaste e o recolha na tua eira?
13  A avestruz bate alegremente as suas asas, porém, são benignas as suas asas e penas?
14  Ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó,
15  E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou que os animais do campo os podem calcar.
16  Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas ela está sem temor,
17  Porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe deu entendimento.
18  A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo, e do que vai montado nele.
19  Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço com crinas?
20  Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
21  Escarva a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
22  Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.
23  Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e do dardo.
24  Agitando-se e indignando-se, serve a terra, e não faz caso do som da buzina.
25  Ao soar das buzinas diz: Eia! E cheira de longe a guerra, e o trovão dos capitães, e o alarido.
26  Ou voa o gavião pela tua inteligência, e estende as suas asas para o sul?
27  Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?
28  Nas penhas mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
29  Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.
30  E seus filhos chupam o sangue, e onde há mortos, ali está ela.

Autor: Deus todo poderoso

Jó 38

1  DEPOIS disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2  Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3  Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4  Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5  Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6  Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7  Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8  Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
9  Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10  Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11  E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12  Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13  Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14  E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15  E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16  Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17  Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18  Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19  Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
20  Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21  De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22  Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23  Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24  Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25  Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26  Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27  Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28  A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29  De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30  Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31  Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32  Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33  Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34  Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35  Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36  Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37  Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38  Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
39  Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
40  Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41  Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

de eliu

Jó 37

1  SOBRE isto também treme o meu coração, e salta do seu lugar.
2  Atentamente ouvi a indignação da sua voz, e o sonido que sai da sua boca.
3  Ele o envia por debaixo de todos os céus, e a sua luz até aos confins da terra.
4  Depois disto ruge uma voz; ele troveja com a sua voz majestosa; e ele não os detém quando a sua voz é ouvida.
5  Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não podemos compreender.
6  Porque à neve diz: Cai sobre a terra; como também à garoa e à sua forte chuva.
7  Ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.
8  E as feras entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas.
9  Da recâmara do sul sai o tufão, e do norte o frio.
10  Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam.
11  Também de umidade carrega as grossas nuvens, e esparge as nuvens com a sua luz.
12  Então elas, segundo o seu prudente conselho, se espalham em redor, para que façam tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra.
13  Seja que por vara, ou para a sua terra, ou por misericórdia as faz vir.
14  A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos; para, e considera as maravilhas de Deus.
15  Porventura sabes tu como Deus as opera, e faz resplandecer a luz da sua nuvem?
16  Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?
17  Ou de como as tuas roupas aquecem, quando do sul há calma sobre a terra?
18  Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?
19  Ensina-nos o que lhe diremos: porque nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.
20  Contar-lhe-ia alguém o que tenho falado? Ou desejaria um homem que ele fosse devorado?
21  E agora não se pode olhar para o sol, que resplandece nas nuvens, quando o vento, tendo passado, o deixa limpo.
22  O esplendor de ouro vem do norte; pois, em Deus há uma tremenda majestade.
23  Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.
24  Por isso o temem os homens; ele não respeita os que se julgam sábios de coração.

autor: eliu

Jó 36

1  PROSSEGUIU ainda Eliú, e disse:
2  Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.
3  De longe trarei o meu conhecimento; e ao meu Criador atribuirei a justiça.
4  Porque na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que tem perfeito conhecimento.
5  Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; grande é em força e sabedoria.
6  Ele não preserva a vida do ímpio, e faz justiça aos aflitos.
7  Do justo não tira os seus olhos; antes estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre, e assim são exaltados.
8  E se estão presos em grilhões, amarrados com cordas de aflição,
9  Então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões, porquanto prevaleceram nelas.
10  Abre-lhes também os seus ouvidos, para sua disciplina, e ordena-lhes que se convertam da maldade.
11  Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em bem, e os seus anos em delícias.
12  Porém se não o ouvirem, à espada serão passados, e expirarão sem conhecimento.
13  E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.
14  A sua alma morre na mocidade, e a sua vida perece entre os impuros.
15  Ao aflito livra da sua aflição, e na opressão se revela aos seus ouvidos.
16  Assim também te desviará da boca da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
17  Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te sustentam.
18  Porquanto há furor, guarda-te de que não sejas atingido pelo castigo violento, pois nem com resgate algum te livrarias dele.
19  Estimaria ele tanto tuas riquezas? Não, nem ouro, nem todas as forças do poder.
20  Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.
21  Guarda-te, e não declines para a iniqüidade; porquanto isso escolheste antes que a aflição.
22  Eis que Deus é excelso em seu poder; quem ensina como ele?
23  Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou, quem lhe dirá: Tu cometeste maldade?
24  Lembra-te de engrandecer a sua obra, que os homens contemplam.
25  Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.
26  Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar.
27  Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva,
28  A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.
29  Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens, e os estalos da sua tenda?
30  Eis que estende sobre elas a sua luz, e encobre as profundezas do mar.
31  Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.
32  Com as nuvens encobre a luz, e ordena não brilhar, interpondo a nuvem.
33  O que nos dá a entender o seu pensamento, como também ao gado, acerca do temporal que sobe.

de  eliu,

Jó 35

1  RESPONDEU mais Eliú, dizendo:
2  Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?
3  Porque disseste: De que me serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado?
4  Eu te darei resposta, a ti e aos teus amigos contigo.
5  Atenta para os céus, e vê; e contempla as mais altas nuvens, que são mais altas do que tu.
6  Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás?
7  Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão?
8  A tua impiedade faria mal a outro tal como tu; e a tua justiça aproveitaria ao filho do homem.
9  Por causa das muitas opressões os homens clamam por causa do braço dos grandes.
10  Porém ninguém diz: Onde está Deus que me criou, que dá salmos durante a noite;
11  Que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?
12  Clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância dos maus.
13  Certo é que Deus não ouvirá a vaidade, nem atentará para ela o Todo-Poderoso.
14  E quanto ao que disseste, que o não verás, juízo há perante ele; por isso espera nele.
15  Mas agora, porque a sua ira ainda não se exerce, nem grandemente considera a arrogância,
16  Logo Jó em vão abre a sua boca, e sem ciência multiplica palavras.

eliu é autor

Jó 34

1  RESPONDEU mais Eliú, dizendo:
2  Ouvi, vós, sábios, as minhas razões; e vós, entendidos, inclinai os ouvidos para mim.
3  Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.
4  O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom.
5  Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito.
6  Apesar do meu direito sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.
7  Que homem há como Jó, que bebe a zombaria como água?
8  E caminha em companhia dos que praticam a iniqüidade, e anda com homens ímpios?
9  Porque disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.
10  Portanto vós, homens de entendimento, escutai-me: Longe de Deus esteja o praticar a maldade e do Todo-Poderoso o cometer a perversidade!
11  Porque, segundo a obra do homem, ele lhe paga; e faz a cada um segundo o seu caminho.
12  Também, na verdade, Deus não procede impiamente; nem o Todo-Poderoso perverte o juízo.
13  Quem lhe entregou o governo da terra? E quem fez todo o mundo?
14  Se ele pusesse o seu coração contra o homem, e recolhesse para si o seu espírito e o seu fôlego,
15  Toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó.
16  Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto; inclina os ouvidos ao som da minha palavra.
17  Porventura o que odiasse o direito se firmaria? E tu condenarias aquele que é justo e poderoso?
18  Ou dir-se-á a um rei: Oh! vil? Ou aos príncipes: Oh! ímpios?
19  Quanto menos àquele, que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obras de suas mãos.
20  Eles num momento morrem; e até à meia noite os povos são perturbados, e passam, e os poderosos serão tomados não por mão humana.
21  Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos.
22  Não há trevas nem sombra de morte, onde se escondam os que praticam a iniqüidade.
23  Porque Deus não sobrecarrega o homem mais do que é justo, para o fazer ir a juízo diante dele.
24  Quebranta aos fortes, sem que se possa inquirir, e põe outros em seu lugar.
25  Ele conhece, pois, as suas obras; de noite os transtorna, e ficam moídos.
26  Ele os bate como ímpios que são, à vista dos espectadores;
27  Porquanto se desviaram dele, e não compreenderam nenhum de seus caminhos,
28  De sorte que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.
29  Se ele aquietar, quem então inquietará? Se encobrir o rosto, quem então o poderá contemplar? Seja isto para com um povo, seja para com um homem só,
30  Para que o homem hipócrita nunca mais reine, e não haja laços no povo.
31  Na verdade, quem a Deus disse: Suportei castigo, não ofenderei mais.
32  O que não vejo, ensina-me tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?
33  Virá de ti como há de ser a recompensa, para que tu a rejeites? Faze tu, pois, e não eu, a escolha; fala logo o que sabes.
34  Os homens de entendimento dirão comigo, e o homem sábio que me ouvir:
35  Jó falou sem conhecimento; e às suas palavras falta prudência.
36  Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos.
37  Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão; entre nós bate palmas, e multiplica contra Deus as suas palavras.

autor: eliu

Jó 33

1  ASSIM, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões, e dá ouvidos a todas as minhas palavras.
2  Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.
3  As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber.
4  O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
5  Se podes, responde-me, põe em ordem as tuas razões diante de mim, e apresenta-te.
6  Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado.
7  Eis que não te perturbará o meu terror, nem será pesada sobre ti a minha mão.
8  Na verdade tu falaste aos meus ouvidos; e eu ouvi a voz das tuas palavras. Dizias:
9  Limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não tenho iniqüidade.
10  Eis que procura pretexto contra mim, e me considera como seu inimigo.
11  Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas.
12  Eis que nisso não tens razão; eu te respondo; porque maior é Deus do que o homem.
13  Por que razão contendes com ele, sendo que não responde acerca de todos os seus feitos?
14  Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso.
15  Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama.
16  Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a sua instrução,
17  Para apartar o homem daquilo que faz, e esconder do homem a soberba.
18  Para desviar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada.
19  Também na sua cama é castigado com dores; e com incessante contenda nos seus ossos;
20  De modo que a sua vida abomina até o pão, e a sua alma a comida apetecível.
21  Desaparece a sua carne a olhos vistos, e os seus ossos, que não se viam, agora aparecem.
22  E a sua alma se vai chegando à cova, e a sua vida aos que trazem a morte.
23  Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares, para declarar ao homem a sua retidão,
24  Então terá misericórdia dele, e lhe dirá: Livra-o, para que não desça à cova; já achei resgate.
25  Sua carne se reverdecerá mais do que era na mocidade, e tornará aos dias da sua juventude.
26  Deveras orará a Deus, o qual se agradará dele, e verá a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
27  Olhará para os homens, e dirá: Pequei, e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
28  Porém Deus livrou a minha alma de ir para a cova, e a minha vida verá a luz.
29  Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,
30  Para desviar a sua alma da perdição, e o iluminar com a luz dos viventes.
31  Escuta, pois, ó Jó, ouve-me; cala-te, e eu falarei.
32  Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
33  Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria

de eliu

Jó 32

1  ENTÃO aqueles três homens cessaram de responder a Jó; porque era justo aos seus próprios olhos.
2  E acendeu-se a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; contra Jó se acendeu a sua ira, porque se justificava a si mesmo, mais do que a Deus.
3  Também a sua ira se acendeu contra os seus três amigos, porque, não achando que responder, todavia condenavam a Jó.
4  Eliú, porém, esperou para falar a Jó, porquanto tinham mais idade do que ele.
5  Vendo, pois, Eliú que já não havia resposta na boca daqueles três homens, a sua ira se acendeu.
6  E respondeu Eliú, filho de Baraquel, o buzita, dizendo: Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; receei-me e temi de vos declarar a minha opinião.
7  Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria.
8  Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-Poderoso o faz entendido.
9  Os grandes não são os sábios, nem os velhos entendem o que é direito.
10  Assim digo: Dai-me ouvidos, e também eu declararei a minha opinião.
11  Eis que aguardei as vossas palavras, e dei ouvidos às vossas considerações, até que buscásseis razões.
12  Atentando, pois, para vós, eis que nenhum de vós há que possa convencer a Jó, nem que responda às suas razões;
13  Para que não digais: Achamos a sabedoria; Deus o derrubou, e não homem algum.
14  Ora ele não dirigiu contra mim palavra alguma, nem lhe responderei com as vossas palavras.
15  Estão pasmados, não respondem mais, faltam-lhes as palavras.
16  Esperei, pois, mas não falam; porque já pararam, e não respondem mais.
17  Também eu responderei pela minha parte; também eu declararei a minha opinião.
18  Porque estou cheio de palavras; o meu espírito me constrange.
19  Eis que dentro de mim sou como o mosto, sem respiradouro, prestes a arrebentar, como odres novos.
20  Falarei, para que ache alívio; abrirei os meus lábios, e responderei.
21  Que não faça eu acepção de pessoas, nem use de palavras lisonjeiras com o homem!
22  Porque não sei usar de lisonjas; em breve me levaria o meu Criador.




de Eliu

Jó 31

1  FIZ aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?
2  Que porção teria eu do Deus lá de cima, ou que herança do Todo-Poderoso desde as alturas?
3  Porventura não é a perdição para o perverso, o desastre para os que praticam iniqüidade?
4  Ou não vê ele os meus caminhos, e não conta todos os meus passos?
5  Se andei com falsidade, e se o meu pé se apressou para o engano
6  (Pese-me em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade),
7  Se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou qualquer coisa,
8  Então semeie eu e outro coma, e seja a minha descendência arrancada até à raiz.
9  Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu próximo,
10  Então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela,
11  Porque é uma infâmia, e é delito pertencente aos juízes.
12  Porque é fogo que consome até à perdição, e desarraigaria toda a minha renda.
13  Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo;
14  Então que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia?
15  Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre?
16  Se retive o que os pobres desejavam, ou fiz desfalecer os olhos da viúva,
17  Ou se, sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele
18  (Porque desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai, e fui o guia da viúva desde o ventre de minha mãe),
19  Se alguém vi perecer por falta de roupa, e ao necessitado por não ter coberta,
20  Se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com as peles dos meus cordeiros,
21  Se eu levantei a minha mão contra o órfão, porquanto na porta via a minha ajuda,
22  Então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço do osso.
23  Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu não podia suportar a sua grandeza.
24  Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
25  Se me alegrei de que era muita a minha riqueza, e de que a minha mão tinha alcançado muito;
26  Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa,
27  E o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,
28  Também isto seria delito à punição de juízes; pois assim negaria a Deus que está lá em cima.
29  Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se exultei quando o mal o atingiu
30  (Também não deixei pecar a minha boca, desejando a sua morte com maldição);
31  Se a gente da minha tenda não disse: Ah! quem nos dará da sua carne? Nunca nos fartaríamos dela.
32  O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.
33  Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio;
34  Porque eu temia a grande multidão, e o desprezo das famílias me apavorava, e eu me calei, e não saí da porta;
35  Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu desejo é que o Todo-Poderoso me responda, e que o meu adversário escreva um livro.
36  Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria por coroa.
37  O número dos meus passos lhe mostraria; como príncipe me chegaria a ele.
38  Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem,
39  Se comi os seus frutos sem dinheiro, e sufoquei a alma dos seus donos,
40  Por trigo me produza cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de Jó.


autor:Jó

Jó 30

1  AGORA, porém, se riem de mim os de menos idade do que eu, cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.
2  De que também me serviria a força das mãos daqueles, cujo vigor se tinha esgotado?
3  De míngua e fome se debilitaram; e recolhiam-se para os lugares secos, tenebrosos, assolados e desertos.
4  Apanhavam malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento eram as raízes dos zimbros.
5  Do meio dos homens eram expulsos, e gritavam contra eles, como contra o ladrão;
6  Para habitarem nos barrancos dos vales, e nas cavernas da terra e das rochas.
7  Bramavam entre os arbustos, e ajuntavam-se debaixo das urtigas.
8  Eram filhos de doidos, e filhos de gente sem nome, e da terra foram expulsos.
9  Agora, porém, sou a sua canção, e lhes sirvo de provérbio.
10  Abominam-me, e fogem para longe de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir.
11  Porque Deus desatou a sua corda, e me oprimiu, por isso sacudiram de si o freio perante o meu rosto.
12  À direita se levantam os moços; empurram os meus pés, e preparam contra mim os seus caminhos de destruição.
13  Desbaratam-me o caminho; promovem a minha miséria; contra eles não há ajudador.
14  Vêm contra mim como por uma grande brecha, e revolvem-se entre a assolação.
15  Sobrevieram-me pavores; como vento perseguem a minha honra, e como nuvem passou a minha felicidade.
16  E agora derrama-se em mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
17  De noite se me traspassam os meus ossos, e os meus nervos não descansam.
18  Pela grandeza do meu mal está desfigurada a minha veste, que, como a gola da minha túnica, me cinge.
19  Lançou-me na lama, e fiquei semelhante ao pó e à cinza.
20  Clamo a ti, porém, tu não me respondes; estou em pé, porém, para mim não atentas.
21  Tornaste-te cruel contra mim; com a força da tua mão resistes violentamente.
22  Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele, e derretes-me o ser.
23  Porque eu sei que me levarás à morte e à casa do ajuntamento determinada a todos os viventes.
24  Porém não estenderá a mão para o túmulo, ainda que eles clamem na sua destruição.
25  Porventura não chorei sobre aquele que estava aflito, ou não se angustiou a minha alma pelo necessitado?
26  Todavia aguardando eu o bem, então me veio o mal, esperando eu a luz, veio a escuridão.
27  As minhas entranhas fervem e não estão quietas; os dias da aflição me surpreendem.
28  Denegrido ando, porém não do sol; levantando-me na congregação, clamo por socorro.
29  Irmão me fiz dos chacais, e companheiro dos avestruzes.
30  Enegreceu-se a minha pele sobre mim, e os meus ossos estão queimados do calor.
31  A minha harpa se tornou em luto, e o meu órgão em voz dos que choram.

de Jó

Jó 29

1  E PROSSEGUIU Jó no seu discurso, dizendo:
2  Ah! quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!
3  Quando fazia resplandecer a sua lâmpada sobre a minha cabeça e quando eu pela sua luz caminhava pelas trevas.
4  Como fui nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;
5  Quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus filhos em redor de mim.
6  Quando lavava os meus passos na manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;
7  Quando eu saía para a porta da cidade, e na rua fazia preparar a minha cadeira,
8  Os moços me viam, e se escondiam, e até os idosos se levantavam e se punham em pé;
9  Os príncipes continham as suas palavras, e punham a mão sobre a sua boca;
10  A voz dos nobres se calava, e a sua língua apegava-se ao seu paladar.
11  Ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;
12  Porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.
13  A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
14  Vestia-me da justiça, e ela me servia de vestimenta; como manto e diadema era a minha justiça.
15  Eu me fazia de olhos para o cego, e de pés para o coxo.
16  Dos necessitados era pai, e as causas de que eu não tinha conhecimento inquiria com diligência.
17  E quebrava os queixos do perverso, e dos seus dentes tirava a presa.
18  E dizia: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia.
19  A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho permanecia sobre os meus ramos;
20  A minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.
21  Ouviam-me e esperavam, e em silêncio atendiam ao meu conselho.
22  Havendo eu falado, não replicavam, e minhas razões destilavam sobre eles;
23  Porque me esperavam, como à chuva; e abriam a sua boca, como à chuva tardia.
24  Se eu ria para eles, não o criam, e a luz do meu rosto não faziam abater;
25  Eu escolhia o seu caminho, assentava-me como chefe, e habitava como rei entre as suas tropas; como aquele que consola os que pranteiam.

Jó compoz